sexta-feira, 17 de abril de 2015
quarta-feira, 15 de abril de 2015
terça-feira, 14 de abril de 2015
segunda-feira, 13 de abril de 2015
A MINHA CIDADE
A MINHA CIDADE
Da minha cidade nasce o Norte
alcantilado, insubmisso
e o sol, quando chega, penetra-a
delicadamente, carinhosamente,
depois de vencido o nevoeiro...
Na minha cidade também há pregões,
gatos, pombas, castanhas assadas e iscas
e fado pelas vielas, pendurado com molas,
como roupa a secar nos arames...
A minha cidade tem também tardes languescentes,
coretos nas praças
velhos jogando cartas em mesas de jardim
e o revivalismo de viuvas e solteironas
passeando de eléctrico...
É bem verdade que na minha cidade
a luz, não é como a de Lisboa
mas a luz da minha cidade
é um frémito de amor do astro-rei
a beijá-la na fronte, cada manhã!...
A ARTE EM AZULEJOS PORTUGUÊS
Há que se andar sempre muito bem atento, porque a arte e a arquitetura passam pelas nossas vistas.
Algumas igrejas são verdadeiras telas de obras de arte, no que diz respeito às suas fachadas com pinturas sobre os azulejos.
Todas concebidas por artistas conceituados nesta arte que é tão tipicamente portuguesa e que tanto encanta os turistas.
Cada painel conta-nos uma história.
Ó beleza! Onde está tua verdade?
O Porto tem um carácter único: é uma cidade estabelecida, com arquitectos estabelecidos, com uma cultura estabelecida. Desse modo, não vai ser um único edifício que vai pôr a cidade no mapa, ela já está no mapa.
domingo, 12 de abril de 2015
CIDADE
Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
Mario QuintanaPoeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
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